Sábado, 8 de Março de 2014

Para mim já não há piropos (III)... ou uma recordação para comemorar o Dia Internacional da Mulher


 

Num ano situado algures na primeira década do milénio, um acontecimento fortuito plantou em mim a necessidade de escrever alguns textos reflexivos que eram posteriormente partilhados com algumas pessoas e que viriam constituir a fase embrionária deste blog.  Esse acontecimento prendia-se com a disparidade existentes entre o meu corpo e o meu aspeto facial, que levou uns jovens a afirmarem em pleno corredor de material de papelaria no Jumbo que eu tinha um corpo muito giro mas uma cara de velha.

 

Talvez oito ou nove anos passaram desde este acontecimento, mas o que é certo é que ao longo de quase esta década, posso ter melhorado em muitos aspetos, mas a gordura instalada mantém-se grudada a todas as partes do meu corpo e as rugas a medo lá se vão aparecendo (é verdade, já tenho uma ruga). Agora que sou uma doente cardíaca, os ultimatos são constantes: tem de perder nem que seja meio quilograma; vá correr todos os dias; uma passadeira nem ocupa muito espaço depois de arrumada

 

A pressão que advém das palavras sábias e ameaçadoras do meu cardiologista – Veja lá, se agora aos 40 anos, quer ficar doente como se já não fosse jovem…  - têm não só alterado a minha rotina, mas também preocupado todos os que me rodeiam.  Agora não há situação em que não tenha de explicar o que tenho, porque tenho, o que estou a fazer e como estou a fazer etc, etc.

 

Curioso é perceber que as posições e conselhos e tudo o mais que é opinado sobre mim, se extremaram.  Ontem no ginásio, disseram-me que era impressionante eu estar com problemas de saúde: se eu tinha o aspeto que tinha e era doente cardíaca, como não estariam os comuns mortais.  É óbvio que a descarga emocional provocada por tais galanteios foram suficientes para me motivar numa corridita e em mais uns minutos de elíptica.

 

O problema foi quando cheguei ao meu local de trabalho e um colega veio ter comigo, abraçou-me e sussurrou-me ao ouvido: será que os teus problemas de saúde não terão a ver com o teu excesso de peso??!!

 

Ainda bem que os putos do Jumbo já não sabem quem eu sou.

 

 

publicado por Veruska às 13:46

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Segunda-feira, 11 de Março de 2013

Todos falam da cetona de framboesa... ou como eu passei a ter umas unhas impecáveis

 

 

Das primeiras vezes que vi o Dr. Oz na televisão, mais concretamente nos programas da Oprah, fiquei maravilhada.  Aquele homem com muito bom aspeto e cativante na forma de falar dizia coisas muito interessantes e mostrava corações, úteros, pulmões verdadeiros, e isso provocava em mim uma sedução difícil de compreender.

 

Comprei os livros, divulguei as coisas que ele preconizava e até pensei em comprar um ou outro dos suplementos que ele ia publicitando.  Mas à medida que o tempo ia passando e a sua popularidade ia subindo, o meu interesse começou a diminuir, começando mesmo a compará-lo a um Macgyver da medicina.

 

Tal como na série de aventuras dos anos 80, não posso dizer que tudo se trataria de uma charlatanice, mas na realidade o princípio científico que jaz por detrás do que é dito está lá mas de forma tão diluída, mas tão diluída que se calhar o efeito real da coisa já não existe.

 

É o caso da cetona de framboesa, divulgada num dos tais programas do Dr. Oz e que pelos vistos é uma ajuda essencial na perda de peso. Na realidade não há estudos que o comprovem. Tudo o que se sabe é que a sua estrutura molecular parece estar de acordo com a hipótese de promoção de perda de peso.

 

Como também sou uma mulher da ciência (embora não da medicina) quero aqui armar-me um pouco em Dr. Oz da estética e divulgar uma descoberta fantástica. Padeço de Síndroma de Menière há já muito tempo e, depois de uma ausência quase total de sintomas durante alguns anos, este fim-de-semana fui premiada com a sintomatologia total.  Entre tonturas, náuseas, pressão no ouvido e olhos lá procurei a medicação, ajustei-a e iniciei o período de espera pelo desaparecimento dos sintomas.

 

Curioso, é o facto de a partir do momento que iniciei o anti-vertiginoso – dicloridrato de betahistina – passei a conseguir pintar as unhas sem as borratar. Não interessa se as pinto com a mão direita ou mão esquerda, com tons mais claros ou mais escuros ou concentrada no que estou a fazer ou à pressa.  O resultado é sempre o mesmo; unhas perfeitamente pintadas. 

 

Invisto na saúde, mas poupo na manicure!

publicado por Veruska às 20:54

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