Hoje tive uma noite muito complicada. O meu filho de 4 meses decidiu(após quase 3 meses de descanso) choramingar, acordar e até gritar entre a meia-noite e as três da manhã. Como me recuso a tirá-lo da cama por causa de uma birra, tentei de tudo para que ele se calasse ou pelo menos para que eu não o ouvisse (até utilizei a fantástica estratégia de desligar o intercomunicador…).
Finalmente, depois de beber 180 mL de leite, o miúdo calou-se e eu pude voltar para o silêncio do meu quarto e ficar acordada durante mais de uma hora sem compreender a alteração do padrão de comportamento do meu filho. Este período de insónia forçada fez com que acordasse (infelizmente, antes das 7 horas da manhã) cansada e com a gripe que assola o meu corpo desde a última sexta-feira entranhada nas minhas articulações e garganta.
Apesar de o meu corpo gritar por descanso e opor-se a uma caminhada de quase 2 horas ao vento frio, decidi não o ouvir. Agarrei no leitor de mp3 certa de que umas músicas e uma paisagem de cortar a respiração me dariam a energia necessária para enfrentar o resto do dia e a esperança de que a próxima noite poderá ser mais tranquila.
Enquanto caminhava pensava em escrever um novo post, mas infelizmente o assunto não surgia e adiei mentalmente a tarefa. Dediquei-me então a reflectir sobre os últimos acontecimentos que envolvem a casa real espanhola. Primeiro foi o facto do neto de Rei Juan Carlos ter dado um tiro no pé (facto que lembra o ocorrido no Estoril há muitos anos atrás que o levaram a assumir o trono) e agora a notícia de que teria partido a anca enquanto andava a fazer caça grossa no Botswana.
Senti repulsa pelo senhor desde que as fotografias que o colocavam de arma em punho perto de um elefante morto tinham sido reveladas. Acho aviltante tudo o que transparece dessas pequenas eternizações impregnadas de sofrimento animal e regozijo humano. E tudo isto vindo de um monarca de um país europeu, que revela assim um comportamento do mais desprezível que se pode imaginar.
Já eu, uma simples mulher de classe média pré-FMI, oriunda de uma família modesta, impedi que um homem se suicidasse na Ria Formosa em Faro (Ludo) esta manhã enquanto caminhava.
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