Fotos: e-bay
Já por diversas vezes abordei por aqui a minha necessidade de usar triquinis na praia. E, também já por diversas vezes espelhei o meu desalento ao tentar encontrar esta indumentária no comércio tradicional. Depois de tanto procurar e de pedir ajuda a quem de moda percebe muito mais do que eu, decidi partilhar com o mundo alguns conselhos que poderão fazer toda a diferença quando se pensa em comprar este tipo de fato-de-banho na net.
Apesar de atualmente muitos serem os sites onde se podem adquirir este tipo de peças, considero que o e-bay é o que apresenta os modelos a preço mais acessível e que conferem à transação a maior segurança (uso sempre o pay-pal). Assumo que neste tipo de compras, a questão do preço é das mais importantes. Nunca quis arriscar na compra de um triquini demasiado caro que poderia ficar fechado numa gaveta por não me assentar bem, não ter a qualidade desejada ou nem sequer me servir.
Por isso apresento-vos quatro das minhas cinco compras deste ano (confesso que com a ânsia de tentar substituir os meus mais de vinte biquínis, acabei por me deixar levar pela febre do consumismo). De todos eles, apenas o nº1 não foi uma compra de sucesso. Assim que o vi, achei que devia de o ter. Um preto sólido e os recortes na zona da cintura seriam a escolha acertada para aqueles dias em que a elegância teria de ser um imperativo. Apesar de algum receio inicial, acabei por sentir contagiada pelo sucesso da compra do meu primeiro trikini do ano (sem foto no post) e resolvi arriscar na compra de um L do modelo que se dizia ser da Victoria Secret’s. Infelizmente esta não foi uma boa aquisição e ele acabou por fazer parte do guarda-roupa de uma amiga também mãe recente, mas de trigémeos.
Seguiram-se o da Primark, um “chinês” e o da Asos, tendo todos eles conseguido o seu lugar cativo aqui na gaveta que outrora foi dos biquínis. Assim, após estes longos meses de experiência partilho o que me parece ser mais importante quando se faz este tipo de compras no e-bay.
1. Procurar o melhor preço
Atenção que muitos dos modelos são vendidos por vendedores diferentes a preços muito diferentes. Há que ter paciência na consulta dos sites (o americano e o inglês) e esperar pela melhor oportunidade.
2. Atenção aos tamanhos
De uma forma geral os tamanhos são muito inferiores aos europeus, principalmente se estes vierem da China. Por exemplo, no caso do modelo nº1 de tamanho L, este acabou por ser vestido por uma pessoa de tamanho S.
3. Analisar muito bem parte de cima
Para quem tem peito grande, a parte de cima de um fato de banho é uma grande preocupação. Questões como “Será que tem poder de sustentação?” ou “Será que a copa é suficientemente grande?” dependem grandemente de como este é desenhado. Por isso através das fotografias, pormenores como a existência de aros e copas almofadadas são extremamente importantes. Muitos deles têm copas extra-almofadadas o que leva à necessidade de adquirir um modelo num tamanho superior ao que seria esperado.
4. Analisar como é atado o triquini
O aspeto a valorizar é o facto de este ter atilhos e não molas de pressão. Como não se experimenta o item, a existência dos atilhos permite um maior ajuste do que as molas e assim maior probabilidade de sucesso.
5. Perceber como é que o triquini assenta realmente numa pessoa
Eu não tenho corpo de modelo, por isso fico atenta às proporções daquilo que vejo na fotografia e tento transpô-las para as minhas curvas.
6. Não gastar demasiado dinheiro por peça
O meu limite é de 25€ (custo + transporte) por peça e mesmo esse, nunca foi atingido. Só o será se encontrar alguma coisa verdadeiramente original. Tenho-me ficado pelos 15€.
7. Não desesperar com espera da encomenda
Por vezes a encomenda demora mais de um mês e fica-se logo a pensar se teremos sido “roubados”. Nesses casos deverá contactar-se o vendedor e pedir esclarecimentos. Normalmente os atrasos na encomenda ficam a dever-se ao facto de expedição não ser imediata (sobretudo quando os portes são grátis) ou ao facto de ter ficado retida na alfândega para inspeção (coisa que até hoje só me aconteceu uma única vez).
Fonte: http://www.boattoursriaformosa.com/en/ria_formosa.php
Eu já sabia que brincar não era uma atividade exclusivamente infantil. Eu própria sou o mais perfeito exemplo disso. Não é que goste de estar ocupada a vestir ou despir bonecas, ou a praticar artes culinárias com tachos em miniatura, mas a ideia de me divertir com outras pessoas num cenário fantasioso continua a ser-me apelativo.
No dia a dia às vezes é difícil praticar a atividade, mas mesmo perante os obstáculos mais difíceis lá vou galhofando, muita das vezes em regime solitário e outras vezes perante a incompreensão de quem me rodeia.
Também as pessoas chiques brincam. Cristina Espírito Santo brinca aos pobrezinhos na Comporta. Não possuo mais detalhes sobre a sua atividade de lazer, mas depreendo que ela, durante esse período, agarre numa esfregona e lave o chão, chupe as cabeças do camarão comprado no hipermercado ou quiçá, arrisque a ler a Nova Gente num final de tarde.
Eu também brinco durante as férias e, tal como ela, também saio da minha zona de conforto. É verdade, durante o Verão brinco aos riquinhos. Vou a banhos no Ancão, arrisco numa ementa gastronómica mais elaborada, disfruto de momentos únicos ao pôr-do-sol e passeio em locais de sonho.
A diferença: uma de nós não tem dinheiro para gastar em luxos!
A minha saga pelos triquinis começou há mais ou menos um ano. Depois de ter sido mãe, e devido a uma cicatriz vertical resultado da cesariana a que tive de ser submetida, optei por usar triquinis. Ainda me lembro da obstetra no final do parto me ter dito que tinha feito o melhor possível mas que eu iria ver um Z desenhado na barriga. Imbuída com a felicidade de, eu e o meu filho, estarmos vivos e bem, respondi-lhe com um sorriso no rosto – “Não faz mal; depois vou usar uns triquinis feitos à medida”.
Poucos meses depois, no início da Primavera, a minha busca por tão ausente equipamento de banho começou. Tinha a intenção de procurar uma loja que conhecia em Cascais e em Vilamoura que fazia todo o tipo de fatos de banho por medida, mas os meus planos foram gorados com a constatação de que afinal a loja já não existia. Tive de me socorrer do plano B, e procurá-los nas lojas que habitualmente vendem este tipo de roupa. Foi então que começou um dos períodos que se tem revelado como sendo um dos mais longos da minha vida.
Rapidamente percebi que a oferta de triquinis é muito reduzida e quando se encontra algum, o seu preço é demasiado elevado para o que estava habituada quando era uma simples consumidora de biquínis (muitos biquínis, muitos mesmo). Outros dos aspetos negativos tinha a ver com a escolha disponível no mercado; demasiado conservadores, com cores de fugir e para senhoras com muita idade e muito excesso de peso.
Fui obrigada a rumar à capital e acabar por escolher um cujas caraterísticas são precisamente as anteriores. Afinal de contas, tenho mais de 40 anos e o meu excesso de peso, sobretudo em algumas zonas do corpo que ficam penduradas, invalida qualquer harmonia entre uma parte de baixo e uma parte de cima com o mesmo número (as senhoras de certeza sabem do que falo). Daí até à descoberta do e-bay foi um ápice. Comecei por procurar “trikini’s” e depressa percebi que devia era de pesquisar “monokini’s” embora o que desejasse era que o meu “kini” superior ficasse bem ajustado e tapado.
Esta busca incessante pelo triquini perfeito já resultou em 6 aquisições – 1 que nunca chegou; 1 demasiado pequeno; 3 pequenos mas que fazem de mim, nem que seja só em pensamento, uma autêntica “babewatch”; 1 que está algures entre a China e Portugal.
Mas como qualquer pessoa sabe, um guarda-roupa nunca está perfeito e por isso a demanda continua, agora com um novo ânimo. Se já começam a oferecer mamilos de borla na compra de um triquíni, pode ser que dentro em breve comecem a oferecer “maminhas” novas.
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