Conchita Wurst vence o Festival da Eurovisão e eu desconhecia que afinal a tal mulher barbuda de que já tinha ouvido falar em conversas paralelas existia mesmo. Esta assunção da verdade não foi fácil. Logo de início não percebi quem era aquela personagem que vislumbrei em algumas passagens pela minha sala, entre ralhetes a uma criança e negações de mudança para o canal Panda. Juro que pensei que se tratava de um anúncio qualquer ou uma eventual promoção a um qualquer show televisivo em que o non-sense seria a força motriz. Mas como as redes sociais ainda cumprem o seu papel informativo (pelo menos para mim) lá embebi a verdade nua e crua negando a audição da respetiva canção (confesso o preconceito…) e não deixei de me impressionar com tão estranho look, até ao dia de hoje.
Considero-me contemporânea, mas pelos vistos só mesmo a modernidade é que chegou até mim, pois desconhecia por completo que um look que incluísse uns longos cabelos compridos, quiçá alvo de alisamento japonês, pudessem conjugar com uma barba curta que de tão cerrada parece uma tela de um qualquer artista hiper realista. Sem dúvida que Conchita será um hipster (outro termo que até agora só associava às cuecas) pois só poderá valorizar o “pensamento independente, a contra-cultura, os políticos progressistas, a arte e o rock indie, a criatividade, a inteligência e o sarcasmo e a ironia”.
Claro que o seu caminho será sinuoso e acredito inatingível. Prevejo uma alteração na tribo a que pertence trocando definitivamente a sua cueca hipster por um fio dental de elástico puído e transparências reveladoras, invocando para todo o sempre o seu momento de glória ao levar pela segunda vez para a Áustria tão importante galardão
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