Se fosse eu uma promissora colunista com ânsias de vingar no meio editorial, teria com este texto a oportunidade da minha vida. Vou escrever sobre sexo e mais propriamente sobre o tamanho do pénis, um assunto tantas vezes focado em conversas entre as mais variadas pessoas e tantas vezes acompanhado de risotas, esgares de olhos comprometedores ou tiques nervosos denunciadores de alguma falta de auto-estima.
Como pretendo continuar com a minha modestas linha editorial (repleta de bom gosto e de harmonia literária) desde já indico que a linguagem abusiva irá estar ausente e que qualquer referência pornográfica subjacente ao presente texto será da inteira responsabilidade do leitor.
Já muitos estudos foram feitos sobre o tamanho (comprimento e diâmetro) do pénis, envolvendo uma série de medições de pénis erectos e não-erectos. Muitos são os que se sentem orgulhosos com as suas medidas, mas muitos também são os que receiam estar abaixo da média.
Entre as mulheres o assunto também é discutido sempre de forma bem disposta. Raras não são as vezes em que entre amigas ou conhecidas se fazem alusões à proporcionalidade existente entre a altura de um cavalheiro e o tamanho do seu órgão sexual ou ao volume entre pernas que se vislumbra numas calças mais aconchegadas.
Com o advento da liberdade sexual e da naturalidade com que são abordados actualmente as questões relacionadas com a sexualidade, todos os que são suficientemente esclarecidos saberão que o tamanho de um pénis pouco tem a ver com a satisfação sexual feminina, ao contrário da homossexual masculina (que segundo me tinham dado conhecimento é altamente dependente do tamanho do órgão penetrador). As novas gerações discutem estes assuntos com naturalidade e a tecnologia adaptou-se existindo actualmente no mercado preservativos de vários tamanhos adequados a todos os utilizadores e que são distribuídos gratuitamente em todo o mundo em organismos governamentais, locais de divertimento nocturno e outras instituições.
A par de toda esta informação disponível existem ainda mitos que perduram, como o tamanho dos falos africanos terem um tamanho superior ao médio caucasiano e dos asiáticos, além de amarelos, serem bastante pequenos. Mas há medida que o nível de instrução das populações aumenta, estes mitos vão caindo por terra e todas os desvios à normalidade que se vão encontrando ao longo da vida só servem para confirmar o que é usual ou habitual.
É com base em regras que a sociedade funciona e são elas que em larga medida normalizam a nossa vida. Recentemente tive conhecimento que um europeu caucasiano adjectivou um preservativo disponibilizado gratuitamente num bar gay japonês como de “muito apertadinho e curtinho” informação que tem desencadeado um turbilhão de considerações.
Depois de muito reflexão afinal compreendi que também os homens sabem a verdade – não é o tamanho que interessa, mas sim a habilidade!
Há já muito tempo que acompanho o seu blog e anseio sempre por novos posts mas já vão 22 dias desde o seu ultimo post... :( Queria deixar aqui a minha mensagem motivadora para que continue a servir-nos com novas escritas o mais brevemente possivel.
Eu não chamaria só habilidade, chamar-lhe-ia também criatividade, subtileza, destreza,...embora todas estas palavras possam ser sinónimos umas das outras. Enfim! O desempenho vê-se no resultado final!
Veruska, Um destes dias meto-me no carro e vou aí ao Algarve, faço um graffiti num outdoor a dizer que sentimos a tua falta...Ou estão, inicio uma petition online para voltares a escrever!
E a propósito deste post, mandaram-me um filme sobre um concurso de penis. O mais pequeno vencia. Enfim, americanices...
Há muito tempo que sou sua fã, apesar de nunca ter feito nenhum comentário aos seus textos que considero brilhantes. Sinto que esta sua ausência me estar a deixar mais pobre... Por isso pergunto, para quando um novo post? Vá lá, não seja mazinha! Não quero ficar na bancarrota...