Estou certa que a justificação para o meu comportamento nas noites de domingo se prende com as mudanças hormonais que ainda ocorrem no meu corpo. Não sei quais destas hormonas serão as responsáveis por tão estranhas preferências, mas o que é certo, é que assim que deito o meu filho corro para a sala para ver mais uma gala da TVI, em que figuras mais ou menos públicas imitam cantores de renome.
O repertório é variado e cada um dos convidados tenta ser o mais fiel possível ao original na interpretação vocal, na mímica, no guarda-roupa e na caracterização. O jurí, eclético, é constituído por quatro membros em que se destaca uma versão muito mais jovem de António Sala e uma Alexandra Lencastre muito erudita. Os apresentadores têm graça e provocam empatia.
À medida que o programa chega ao fim (ou talvez não…Parece que vai haver uma segunda temporada), a SIC contra-ataca com o seu formato Ídolos só que agora com algumas mudanças subtis em relação aos anteriores, numa tentativa de colagem ao A Tua Cara Não Me É Estranha.
No primeiro capítulo da saga da busca do ídolo de Portugal, é-nos apresentado um candidato de imagem muito apelativa, afinação na voz e emoção na interpretação. O candidato faz-se acompanhar pela sua família (pais, irmã e avó) e ficamos a saber que ele possui já um canal no You Tube onde carrega vídeos de canções interpretadas por si em que, a par dele, uma outra personagem tem também um papel de protagonista. Trata-se de Lady Mama, o alter-ego da sua avó sexagenária (?). Após visualização dos vários vídeos de Lady Mama facilmente se conclui que esta toma como modelo Lady Gaga e tal como em A Tua Cara Não Me É Estranha o resultado final é assombroso. O sucesso está garantido.
Este formato televisivo também existe no México. Não sei quem o apresenta, nem sequer em que canal é transmitido, mas uma coisa é certa, a interpretação do Speedy Gonzalez pelo Papa Bento XVI arrasou.
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