Nos últimos dias veia a público a notícia de que estava em curso uma guerra cibernética que afectava vários países, em especial o Irão. O agente responsável por este conflito à escala mundial é um vírus, denominado Flame, e que terá a capacidade de recolher dados privados como ficheiros, som ou imagem de computadores, sem que os utilizadores se apercebam de que isso estará a acontecer.
Pensa-se que este vírus estará em acção desde pelo menos 2010, altura em que foi detectado pela primeira vez. A sua actuação está a espantar os especialistas devido ao seu tamanho e complexidade, tendo sido descartada quase de imediato a hipótese de este ter sido arquitectado por hackers. A hipótese mais plausível é a de este ter sido desenvolvido por duas equipas de programadores sob a orientação de uma única entidade, que se suspeita ser a nação dos Estados Unidos da América (envolvendo directamente Georg W. Bush e Barack Obama).
Apesar do conceito de guerra cibernética ser facilmente entendido por todos, esta é para muitos uma situação que não desencadeia qualquer tomada de opinião, emoção ou preocupação. Neste tipo de contenda não existe confrontação física entre as partes e isto de se ser espiado através dos computadores e smartphones parece coisa de filmes para a maior parte das pessoas.
O que é certo, é que não é só o Irão que vê o seu programa nuclear prejudicado. Também já em Portugal existem indícios que uma situação semelhante já se iniciou. Desta feita, o alarme não veio da empresa russa Kaspersky Labs, mas sim de todos aqueles que viram o último anúncio da REN e que possuam especiais capacidades de ler nas entrelinhas, assim como aqui a vossa blogger.
De acordo com a publicidade “há muita gente que não faz ideia do que é a REN” ou de que esta “tem 1298 km de gasoduto, mais de 8000 km de linhas de transporte de electricidade”. Também não há muita gente que saiba que a REN agora tem capital da China e do Omã. O que também muita gente não sabe é que a empresa lucrou “34,5 milhões de euros no trimestre, acima das expectativas”.
Portanto, trata-se de uma empresa que se “espalha” por todo o lado, tem lucros elevados e que consegue levar os consumidores a ter gastos exponenciais com a energia sem conseguir explicar de forma entendível porque é que é necessário aumentar sistematicamente as tarifas. Não há dúvida que há uma intrusão ilícita nas nossas carteiras, o que lhe confere um estatuto de conflito não armado. Pode não ser uma ciberguerra, mas que é qualquer coisa do género, lá isso é!
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