As notícias dos últimos dias são catastróficas. Pelos vistos existe uma ordem para colocar na mobilidade vários milhares de funcionários públicos, a troika está por cá e faz nova avaliação, o Google Reader irá acabar e até o meu filho de 15 meses rejeita por completo a ideia de estar ao meu colo nas aulas natação.
Mas de tudo o que vem escrito nos jornais de hoje (nas versões on-line e gratuitas, claro) há algo que chamou a minha atenção - O dobro da austeridade resultou em quase o dobro dos défices previstos. A notícia de novo não traz nada, mas o conceito matemático que subjaz neste título é deveras interessante.
Trata-se de multiplicar quantidades por dois, mais concretamente, quando a austeridade passa a ser duas vezes daquilo que era, os défices indesejados também passam ser duas vezes superiores, situação que não escapa, nem nunca escapou ao comum dos cidadãos.
Ora cá por casa, também gostamos muito do número dois, sobretudo quando ele em vez de ser utilizado como fator multiplicativo passa a ser utilizado como fator divisivo. Concretizando, quando o Pingo Doce vende as pistolas NERF a metade do preço, o número de itens comprados pelo homem da casa supera as expectativas do elemento mais equilibrado e responsável desse agregado familiar.
Sei que este tipo de artigo traz com ele muitas vantagens nomeadamente o incremento da atividade física por parte dos vários elementos da família. É comum ver a mãe, mulher trabalhadora e dona-de-casa esforçada, a fugir tentando fintar os projéteis que lhe são disparados ou ver o pai motivado em apanhar as munições do chão (ao contrário do que acontece com os vários itens de brincadeira utilizados pela criança da casa).
Sei que podemos parecer estranhos, quiçá até malucos, mas o que é certo é que começo a fazer pressão cá em casa para vemos o The Bible e deixarmos de parte o The Walking Dead.
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