Fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1850585#.UiB9VWjnhmo.facebook
Do feedback das redes sociais (como se isso significasse mais coisas do que “o que se vê no Facebook”) houve desde cedo uma notícia do i que sobressai – o BE quer acabar com os piropos na rua. Não é que aprove este tipo de galanteio, mas desde pequena que gosto de responder à letra a quem me dirige palavras ou frases que podem incluir “És tão boa” ou “Fogo, comia-te toda”. Quando digo, responder à letra é mesmo ripostar utilizando obscenidades ou linguagem grosseira que podem fazer corar uma pessoa.
Felizmente, como nunca fui objecto frequente de tais esquemas poéticos corta-se-me aqui veia inspiradora e necessito de avançar para assuntos mais sérios. Pois é, duas bloquistas vão promover a reflexão sobre os piropos e uma forma de os controlar nas ruas. Assim numa primeira leitura, pareceu-me um exagero. Um bom piropo pode divertir, aliviar a tensão e até permitir um pouco de ócio a quem trabalha nas obras. Pareceu-me um pouco forçada a relação com a violência doméstica. Por outro lado o machismo subjacente a estas palavras ou frases são mais alvo de chacota que outra coisa, residindo nela punição mais do que suficiente.
Enquanto refletia sobre a temática surge a notícia de que o “Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez”. De acordo com a notícia “agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos”.
Assim de repente, só me apetece mandar este psiquiatra falar com as meninas do BE para que estas lhe exemplifiquem muito bem as questões da violência doméstica, exemplificando coisas como “onde enfiar os piropos” ou o que uma mulher pode fazer durante a prática forçada de sexo oral.
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