A consciência da minha mortalidade chegou por volta dos 35 anos. Nessa altura, e não sabendo porquê, percebi que não ia ficar por aqui para sempre. A partir de então, esse é um pensamento, que emoldurado pelo últimos minutos do Sete Palmos de Terra não deixa de me provocar uma nostalgia de algo que ainda é o meu presente.
As boas novas vêm com as promessas de longevidade que vou ouvindo por aqui e ali. Recordo, embora sem orgulho, dos ensinamentos do Dr. Oz e do seu colega Dr. Royzen que me levaram a enveredar pelo caminho dos multivitamínicos agora tão caídos em desgraça e dos cânticos em sânscrito das aulas de swhastya yoga que prometiam ondas de bem estar que perdurariam durante horas, essenciais para prolongar o nosso estado jovial.
Se dos cânticos me livrei logo após a primeira sessão (confesso que nesse dia a minha imagem idiota refletida pelo espelho, sentada, a bater palmas e a cantar coisas incompreensíveis esforçando-me por me concentrar na vibração dos sons enquanto pagava uma pipa de massa para lá estar, foi avassaladora), já no que diz respeito às vitaminas foram necessários vários anos e vários médicos para que a luz invadisse o meus espírito. Mas surge agora mais uma boa nova. Parece que mulheres que engravidaram de forma natural mais tarde na vida, poderão possuir genes que lhes permitirão viver mais anos.
Eu sabia ou melhor, a minha intuição já estava na posse desta informação quando recusei fazer uma histerectomia umas duas semanas antes de engravidar. Haveria um plano quase divino (e ponho aqui o quase, porque de Deus não quero saber nada) de me manter neste planeta durante o período de tempo mais longo possível.
Espero agora serenamente pelos meus 85 anos, altura em que o meu filho de 45, já deve ser autossuficiente e que a reforma já estará próxima. Espero depois viver até aos 150 e gozar os meus últimos anos numa ilha paradisíaca com as poupanças de uma vida (de funcionária pública, claro).
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