Muito se tem falado da sustentabilidade económica do nosso país e de como os nascimentos são absolutamente necessários para garantir a substituição das gerações. Por cá a coisa não está bem. As famílias debatem-se com extremas dificuldades, a vontade em ter filhos vai diminuindo e a ação de procriação torna-se cada vez mais reduzida. Mesmo quem os tem, faz questão de discursar no sentido de esperar um futuro brilhante para a sua prole mas fora do nosso país, incentivando os miúdos amorfos, sabe-se lá com que estratégias.
Por a taxa de natalidade ser tão reduzida medidas impõem-se. Recentemente o fulcro da questão centrou-se nos impostos. Quem tem filhos deveria ser beneficiado, quem não os tem seria consequentemente prejudicado. Tudo é explicado de forma tão intricada que duvido que algum cidadão, (e eu até tenho um curso superior), consiga perceber e quantificar exatamente o que poderá suceder num futuro próximo. Na realidade duvido que venha a existir algum benefício, embora tenha a certeza que prejuízos não irão faltar. Curiosamente, no Japão, falou-se em distribuir às famílias preservativos furados; essa sim uma medida controversa, embora no seu âmago fosse levar ao mesmo resultado que as medidas a aplicar em Portugal; até o grau de incompreensão sobre porque é que se ia ter um filho seria o mesmo.
Claro que há quem veja mais além. Quem queira trabalhar de uma forma proactiva em prol desta nação. Quem sinta que deva tentar a sua sorte num ambiente de loucura em que se calhar nem há preservativos e se foge aos deveres fiscais. Depois do desfile de motas da concentração de Faro (é verdade fui, ver), ao afastar-me em direção ao carro com o meu filho de 2 anos pela mão, fui abordada por um motociclista. Disse-me para ir com ele no desfile. Sorriu-me, convidou-me várias vezes e ainda me aliciou com o facto de ficar viciada na coisa se experimentasse com ele. Ah, o cheiro da gasolina deixa qualquer um em extâse!
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