Sempre que um médico me prescreve qualquer coisa sei que o primeiro comportamento que terei na farmácia será o de abrir a embalagem e arfar de desespero porque o comprimido é demasiado grande, tem uma forma que dificulta a deglutição ou não é escorregadio como uma rebuçado. Por isso é que quando percebi que o tamanho do bisoprolol que teria de tomar era totalmente adequado para eliminar este meu sofrimento fiquei muito feliz.
Mas isto da felicidade é etérea e rapidamente descobri que a ansiedade depositada na mega-cápsula de magnésio que era necessário tomar todas as noites deveria ser desviada para o pequeno quarto de bisoprolol com o qual regulava o meu ritmo cardíaco. É que o danado insistia em me causar todo o tipo de efeitos embora sem que eu os associasse à droga.
Tudo isto foi alvo de inúmeras conversas com o cardiologista, que me confidenciou que tinha dúvidas sobre o mesmo, uma vez que se tratava de um medicamento genérico. Já eu, com a altivez de alguém muito esclarecido e com um profundo conhecimento das coisas, desvalorizei de forma veemente o que ele me dizia. Afinal “um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca, que serviu de referência”.
Depois do episódio das alucinações troquei por iniciativa própria o genérico pelo original, e…SINTO-ME MUITO BEM! A partir de agora passarei sempre a querer o original, excepto quando se tratar do paracetamol- é que há uma marca com um genérico tão fácil de engolir…
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