A minha última série de eleição é sobre política. Deixei para trás os zombies, os cenários pós-apocalípticos e tudo o que tem a ver com universo de fantasia que está tão em voga. Agora centro-me na ambição, trocas de favores, corrupção, manipulação e tudo o mais que possam imaginar. Tudo por causa de Kevin Spacey e da sua parceira de série, Robin Wright.
Nesta House of Cards, também a preferida de Obama, o casal Underwood, consegue ascender na escala social e política dos Estados Unidos à custa de muito ardil, tráfico de influências, inverdades e até de um ou outro homicídio. Os atores estão perfeitos nas suas interpretações, o argumento prende episódio após episódio e o retrato de Washington parece perfeito.
Apesar de ser transmitida em Portugal de forma semanal por um canal de cabo, ou pelo menos foi no passado, nos Estados Unidos nunca passou em televisão. Esta é uma série da Netflix, um site especializado em disponibilizar on-line séries, filmes e outros conteúdos. Esta foi mesmo a primeira série a ser disponibilizada por temporada. A primeira totalmente revelada no dia 1 de Fevereiro de 2013 e a segunda no dia de São Valentim deste ano. Foi uma aposta ganha. É muito melhor ver uma temporada toda de seguida, do que ansiar por um mísero episódio semanal.
Claro que eu tenho o problema da ansiedade…não da ansiedade da espera do novo episódio, mas sim de ver tão rápido todos os episódios e de ela terminar num instante e não poder partilhar mais o meu dia com o Frank ou a Claire Underwood.
Curiosamente, por cá ninguém tenta arriscar numa solução “à Netflix”. Eu gostaria muito de ver o governo anunciar o que vai cortar e restruturar assim de uma só vez. Estou farta de ouvir falar em medidas a aplicar, em consensos a encontrar e em austeridade a intensificar em parcelas trimestrais. E depois lá volta a ansiedade, agora não por a austeridade em breve sair da minha vida, mas por se prolongar sem fim à vista.
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