Acho piada à Eva Mendes. É gira, tem um corpo tonificado, faz uns filmes ligeirinhos e passa a imagem de “gaja cool”. Acho piada quando ela fala português durante as entrevistas (quase jurava que ela seria de origem brasileira e falaria português com sotaque; informação desmentida pela Wikipedia) e o facto de ter 40 anos e ter aquele ar. Descubro hoje que se presume que esteja grávida de 7 meses…7 MESES… e ainda não há confirmação oficial e provavelmente nem barriga proeminente, caso contrário já a história teria “rebentado” nos media.
É certo que sinto uma pontinha de inveja. Não é por a sua barriga não se notar aos setes meses, mas sim porque devido a isso, provavelmente a sua barriga também não ser proeminente após setes meses do nascimento do seu filho. Mas avançando. Sendo ela uma figura mediática com uma carreira que presumo gerida criteriosamente pela sua agente, gostaria de lhe propor uma oportunidade de ser a protagonista de uma campanha publicitária portuguesa. Acredito mesmo que mais ninguém se terá lembrado daquilo que vou passar a explicar e que quando a SIC descobrir que tenho este talento, rapidamente me escolherá para a versão portuguesa do Lago dos Tubarões.
Então é assim. O Algarve desde há muitos anos que é reconhecido pelo seu potencial turístico. As praias são maravilhosas, a comida fantástica e os portugueses estupendos. Com o advento dos hospitais e clínicas particulares, veio o turismo médico que alia o ócio à cura de patologias a preços apetecíveis sobretudo para quem vem de países onde os seguros de saúde têm custos exorbitantes. Os portugueses têm escapado a esta moda pois o seu arreigo em abandonar o Serviço Nacional de Saúde tem sido enorme, apesar do enorme incentivo por parte da Administração Central. Se no passado, fatores como o aumento das taxas moderadoras, falta de médicos e de enfermeiros, meios de diagnóstico obsoletos e incapacidade de diagnóstico não foram suficientes para catalisar a mudança, talvez agora com a estratégia de aproximar estes dois mundos, os cidadãos abandonem de vez o SNS e optem por soluções mais elegantes e glamorosas.
Com o fecho da maternidade de Portimão, abrem em Faro novas formas de alojamento para grávidas em final de tempo. Agora as grávidas algarvias já pertinho da data de nascimento dos seus filhos e que morem a mais de 100 km de Faro, vão passar as últimas semanas num apartamento perto do Hospital Distrital, se calhar partilhado com outras grávidas ou famílias. Não acredito que nenhuma grávida de Aljezur ou Vila do Bispo encare isto de ânimo leve e muito menos as suas famílias, mas se Eva Mendes entrasse em ação tenho a certeza que tudo mudaria.
Era só começar por alojar a atriz na Arrifana onde ela se deslumbraria com a paisagem natural e teria a oportunidade de andar de reboleta nas ondas, para favorecer o parto, claro, e até poderia ir à Festa dos Pescadores na Lota. Lá para as 36 semanas, contratar-se-ia um transfer para trazer a senhora até Faro onde ficaria alojada. Quando a hora chegasse, era só dar entrada no hospital distrital onde os obstetras com experiência há muito que se sumiram e esperar que tudo corresse bem. Mais uma ou duas campanhas destas e até a maternidade de Faro poderia fechar.
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