O povo da Coreia do Norte acredita que constitui a sociedade mais evoluída do planeta. Pensam que todos os países lhe prestam vassalagem e que até os navios de índole humanitária que chegam até eles o fazem como prova de agradecimento por parte nações estrangeiras. Porventura, também pensarão que os trabalhadores sul-coreanos que todos os dias se deslocam, ou deslocavam, a Kaesong para trabalhar são seres tristes, sofridos e com graves carências monetárias.
Já o Brilhante Camarada, talvez o único norte-coreano com excesso de peso do país (quiçá por possuir uma doença terrível que nada terá a ver com a abundância e opulência em que vive) protege o seu povo contra a força opressora dos inimigos (praticamente o Resto do Mundo) de forma a manter a imutabilidade do seu reino, tal como já tinham feito os seus antecessores que só por mera curiosidade foram o seu avó e pai.
Como obra feita, José Luís Peixoto, refere no seu livro Dentro do Segredo, os parafusos das máquinas muito bem pintados de vermelho, verde ou amarelo, a mestria revelada por uma senhora em tirar de uma caixa de plástico colheres de pó branco ou os pregos re-endireitados por um qualquer cidadão hábil no manejo do martelo. É certo que existem jardins e até parques de diversões no país e muitas outras coisas boas e características de sociedades desenvolvidas, mas pelo vistos estas não incluem a água corrente de qualidade aceitável.
Nos últimos dias, “a Coreia do Norte anunciou (…) que tem a intenção de reiniciar um reator nuclear desativado em 2007 e deu a entender que pode retomar o enriquecimento de urânio para fins militares”. Será que o Brilhante Camarada sabe que para levar a cabo esta tarefa é preciso muito mais do que fábricas de vidro ou fertilizantes que não laboram e cientistas que tresandam a figurantes de baixo nível?
. Já não é um segredo...ou ...
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