Terça-feira, 9 de Julho de 2013

Um roubo de cobre... ou como poderia ter havido um grave acidente no prédio onde moro

 

Foto: Veruska 

 

 

Uma vida nunca é ausente de problemas. Assim que um é resolvido, logo outro surge, e depois outro, e outro…Claro que, é maravilhosa a sensação de tudo cumprido e resolvido; aquela sensação de que a partir desse momento já mais nada poderá correr mal e que a partir daí é “que vai ser”, seja o que for que se planeia.

 

Ora, nestes últimos dias tenho vivido esse tipo de sentimento, no que diz respeito ao meu condomínio. Finalmente as baratas foram exterminadas, o vizinho de cima não faz barulho e nem o cão da vizinha de baixo se queixa. Talvez seja do calor, mas o que é certo é que tudo anda agora muito mais calmo. Ou melhor, andava, pois hoje a segurança de todos os que vivem neste prédio e nas suas imediações foi fortemente abalada por um “marmanjo” que ousou perturbar este marasmo dos últimos dias.

 

Passo a explicar melhor o sucedido. Em cerca de 45 minutos (não mais, pelas minhas contas) alguém entrou no prédio e decidiu roubar o cobre de três contadores de gás. Não contente com o pecúnia que iria amealhar com tão desprezível ato, ainda conseguiu partir uma tubagem que provocou uma fuga de gás no prédio, que felizmente foi detetada a tempo de se evitar uma explosão maciça.

 

A tristeza de toda a história, prende-se com o gatuno. Quem o teria deixado entrar? Seria homem ou mulher? Novo ou velho? Português ou de outra nacionalidade? Pois, pois, só sei que vos posso dizer que o presumível gatuno seria um homem de cerca de 50 anos, de cabelo grisalho, com uma altura de 1,70m e uma barriguinha já proeminente. Vestia umas calças de pregas azuis escuras, uma camisa às riscas brancas e azuis e carregava uma pasta preta, muito pesada; muito pesada mesmo.

 

Este senhor garantiu com todo a cordialidade à jovem moradora no prédio que precisava de entrar porque ia verificar os contadores. Pediu-lhe para não se assustar com o seu ar cansado e extremamente suado, pois ele queria mesmo só verificar os contadores. Na viagem que fez de elevador com a jovem moradora do prédio, ele queixou-se do facto de vários prédios não terem elevadores o que lhe dificultava em muito o seu trabalho, sobretudo nos dias de maior calor. À chegada ao sétimo andar (habitação da jovem moradora), o gatuno desejou-lhe um bom dia de trabalho, desejo esse que foi rapidamente retribuído numa voz doce, embora desconfiada.

 

Hoje se calhar não vou tomar banho e o meu filho vai jantar papa, e a culpa é toda minha!

 

tags: , , ,
publicado por Veruska às 15:13

link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

.eu

.pesquisar

 

.Agosto 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.últimos reflexos

. Um roubo de cobre... ou c...

.caixa de Pandora

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2011

. Agosto 2010

. Abril 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

.tags

. todas as tags

.favoritos

. Uma experiência quase cie...

. Os vossos favoritos

.links

.mais comentados

blogs SAPO

.subscrever feeds