Terça-feira, 15 de Julho de 2014

A minha estratégia para ir aos saldos… ou o meu conselho para Mariah Carey

 

 

Primeiro dia de saldos e a necessidade de roupa e acessórios resume-se a … zero. Não há nada que falte no meu roupeiro, nada que seja urgente adquirir, nem nenhum artigo para a próxima estação que deva já ser comprado. O miúdo também tem tudo o que precisa para o resto do Verão, o marido lá no deserto também não precisa de roupa nova e a poupança de uns euritos deve ser sempre uma prioridade.

 

Mas vai que não vai, e uma ida à Zara é da praxe. Já tinha comprado as coisas em falta nas promoções e até investido em mais dois pares de sandálias rasas que só compõem o meu roupeiro por serem super-giras.  Como das peças do início da primavera (houve uma saia que até hoje anseio pelo sua posse) já não há vestígios em loja ou no site, o perigo de gastar mais do que vinte euros era quase nulo. Lá no fundo sabia que seria difícil fazer a visita à loja a custo zero, pois vira umas outras sandálias rasas lindas de morrer a 19,99€ no site. Mas a secreta esperança que os dois pares que tinha vislumbrado logo a partir da porta não seriam o meu número enchiam-me de confiança e mesmo depois de ter verificado que afinal havia um 39, arrisquei em trazer paras os provadores dois macacões de tamanho L que jamais passariam nestas minhas pernas  troncudas.

 

Desde os anos 80 que tento vestir calças na Zara, quase sempre de forma infrutífera. Recordo apenas três pares em que realmente a coisa assentava bem e o fecho podia fechar-se. Por essa razão, arriscar na escolha de peças que não surtiriam o efeito desejado era o melhor marketing que poderia ter para não gastar dinheiro.  Começo pela peça branca, e mal a começo a manusear com mais detalhe, verifico que se trata de um macacão-calção. Ora se já era mau vestir umas calças Zara, uns calções comprados nesta ou noutra qualquer loja não fazem parte de qualquer registo da minha memória. E para minha surpresa, o macacão assentava-me na perfeição. Reflito, reflito e decido arriscar na sua compra. Será uma peça diferente daquilo que costumo usar, elegante, com um bom tecido e um bom corte. Olho para o outro macacão e penso “se calhar até fica bem” e… pimba, perfeito. Mais outra boa aquisição.

 

Durante o retorno a casa, reflito sobre estes recentes acontecimentos. Na realidade, não estou mais magra, continuo com uma barriga imensa, pernas robustas, gordura depositada nos braços e bochechas nas costas mas se calhar já há uma ténue mudança devida às corridinhas matinais que lá vou tendo. Ligo o portátil e descubro que já foram tornadas públicas as fotos pré photoshop da Mariah Carey. Afinal a senhora está como eu: a barriguinha de 4 meses, os braços gordinhos, queixo já descaído, a celulite nas pernas… Fosse ela à Zara, e veria que podia andar muito mais bem vestida e com tudo disfarçado sem necessidade de Photoshop.

 

publicado por Veruska às 14:49

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Segunda-feira, 3 de Março de 2014

E o melhor look da noite foi... ou "oh, my god", acho que tenho qualquer coisa de comum com o Pharrel Williams


 

Ontem aconteceu mais uma cerimónia de atribuição dos Óscares. Cerimónia que nunca vi e provavelmente nunca verei, a não ser que o meu fuso horário seja outro que não o correspondente ao meridiano de Greenwhich. Do ponto de vista cinematográfico, o ano de 2013 terá sido bastante atípico para mim. Talvez só tenha ido uma vez ao cinema o ano passado e isto porque a Gaiola Dourada foi difícil de encontrar noutros meios audiovisuais e porque a importância que dei ao visionamento de séries sobrepôs-me em muito às películas realizadas especialmente para a grande tela.

 

Posso mesmo afirmar que dos títulos sujeitos a concurso, só vi mesmo o Gravidade e porque este vai encontro à minha predileção sobre assuntos científicos e entra o galã de todos os tempos – George Clooney. Como da crítica dos filmes pouco me interessa antes dos os ver, as análises matutinas centraram-se sobretudo nos looks das vedetas, das aspirantes a vedetas e de todos os que de alguma forma partilham esse circo de vaidades, que eu adoro.

 

Sim, há vestidos lindíssimos e outras assim-assim e ainda alguns de fugir (saliento o da Angelina Jolie, um modelito de “velha” que eu escolheria a fim de me esconder as misérias, coisa que ela não terá naquele corpo esbelto).  Há os que quiseram chocar, os que quiseram inovar e os que simplesmente quiseram lá estar. Muitos terão sido patrocinados por marcas couture, outros por estilistas free-lance e alguns por grandes ou pequenas lojas franchisadas pelo mundo inteiro.

 

Não sei em que categoria recai a escolha de Pharrel Williams, opção que não me agrada particularmente, mas que aceito sem pestanejar, pois aqui a Veruska acha que cada um deve vestir o que lhe apetece com o propósito que desejar.  Lá que ele chocou, chocou, com as suas bermudas pretas de corte irrepreensível, coladinhas ao corpo e sapatos elegantes e de bom design. Mas através observação mais atenta podemos concluir que realmente o importante terá sido mesmo o corte, já que me parece que de costura aquelas bermudas pouco têm.  É que pelos vistos as bainhas das mesmas não existem e foi necessário terminar o modelito com uma dobrinha vincada, de forma que não se visse as imperfeições e aquilo não começasse a desfiar como se não houvesse dia de amanhã.

 

Eu compreendo o Pharrel. Eu própria tenho alguma irritação com essa roupa mal acabada que se vende por aí nalgumas lojas – ZARA – ZARA – ZARA – a custos elevado. Os tecidos são lindos, os cortes também, mas lá falta a boa da bainha que lhe baixa o preço de custo e lhe aumenta o lucro de venda.  Infelizmente na última peça de desejo da Zara, a estratégia da dobrinha não funciona.

publicado por Veruska às 11:59

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2012

Desapareceu a bandeira de Timor... ou como eu gostava tanto de fazer compras na ZARA


                                                                                          

 

 

Não há qualquer dúvida de que uma bandeira é um símbolo que pode representar, entre outras, uma nação. Existem em várias formas, tamanhos, cores e podem ser inspirados nos mais diversos temas.  Umas têm brasões, outras instrumentos de trabalho ou simplesmente riscas.  Uma coisa é certa, uma bandeira é muito mais do que um simples pano.

 

É por isso que constato com alguma surpresa que a “bandeira histórica que subiu ao mastro no momento em que os timorenses” voltaram a ter um país, desapareceu e ninguém sabe como ou quando. Como revelou Ramos-Horta “como era grande demais para hastear no mastro do palácio, a bandeira foi colocada na fachada do edifício”, ao fim de alguns dias foi guardada e pelos os vistos, alguém a levou sem autorização.

 

Também por aqui, situações semelhantes têm ocorrido nas lojas da marca ZARA. De repente as peças de roupa que captam o meu olhar quando passeio pela loja deixaram de existir no meu tamanho (muitas das peças só se vendem agora na versão S e M). Como sou destemida não me deixo desanimar por esta ausência de formatos grandes e escolho os exemplares de tamanho médio para os experimentar. Com grande pena minha, tais artefactos mostram-se sempre insuficientes para cobrir este meu corpo ainda afectado pela recente maternidade.

 

Claro que as vantagens desta situação são imensas – não gasto dinheiro, não acumulo roupa, não levo os meus guarda-fatos ao colapso, etc, etc. Mas como sou uma pessoa com muito de “estranho” na minha vida, constato que lá no fundo eu estou é em sintonia com Timor. Tal como na Nação timorense, alguém me está a destituir dos meus símbolos. 

publicado por Veruska às 19:37

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