No início dos anos 90, convivi, se é que se pode chamar assim, com o Gustavo Santos. Tinha umas aulas de hip-hop cujos meninos dos então Hexa, frequentavam de vez em quando. Na altura, aquele jovem, mais jovem do que eu, não se destacava por entre os demais. Não me recordo se era expressivo na sua dança, se o seu talento era ilimitado ou se se aprimorava no seu desempenho. Mais tarde reconheço-o no seu percurso mais mediático, como apresentador do Querido Mudei a Casa e como coach.
Graças ao ócio que volta e meia me invade e que me leva a contrariá-lo com as coisas mais estranhas que se possam imaginar, hoje arrisquei pela primeira vez na visualização de um dos seus vídeos. Sob o tema “Quanto esperarias pelo amor da tua vida?”, o autor faz afirmações fantásticas e até aceitáveis como “esperar não dá em nada” ou “o amor da minha vida sou eu” e outras que se revelaram como um admirável mundo novo. Saber que a mente se chama assim porque nos engana a todo o instante ou que o agora não é o presente, foi demais para esta tarde descontraída. Sob pena de terminar o meu dia na ala psiquiátrica do Hospital de Faro, rapidamente deixei de me concentrar nas suas palavras e passei a focar-me na sua expressão corporal.
Pois é, ao longo do seu discurso, Gustavo gesticula, faz semicírculos no ar com os dedos, dá golpes de karaté laterais, apalpa maminhas imaginárias e até saca de duas pistolas e atinge a entrevistadora. Tenho tanta pena de não ter aproveitado a hipótese de ter visto de perto a forma como dançava.
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